“Entretanto, Ele me declarou: “A minha graça te é suficiente,
pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” Sendo assim, de boa vontade me
gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que o poder de Cristo repouse sobre mim.”
(1 Coríntios 12:9)
Deus ama e usa pessoas frágeis e limitadas como eu e você.
Vejamos alguns exemplos Bíblicos desta verdade, além de Paulo que escreveu este
texto acima:
Como Pedro que apesar de sua auto confiança e arrogância,
descobriu sobre pressão sua total fragilidade em assumir simplesmente que
conhecia Aquele que em tempos atrás afirmara nunca abandonar.
Como Tiago que apesar de sua proximidade com o Senhor, não
entendeu os Seus princípios, desejando poder e posição em retribuição aos seus
serviços.
Como os outros discípulos que apesar de ouvir Jesus falar e
ensinar várias vezes sobre o propósito de Sua morte, acharam que o Calvário era
o ponto final.
A Bíblia está repleta de homens e mulheres que falharam,
tiveram medo, retrocederam, e, que vacilaram em determinados momentos da sua
vida.
Estes homens e mulheres conheceram e experimentaram o poder
restaurador da Graça de Deus em suas vidas.
Foi esta Graça que restaurou à Pedro e que o fez colocar o
Senhor novamente no trono de seu coração.
Foi esta Graça que fez Tiago mudar de um homem ambicioso para
um homem que sacrificou sua vida pelo Reino de Deus.
Foi esta Graça que restaurou a confiança dos discípulos num
simples encontro na estrada de Emaús.
É essa Graça que com certeza tem nos restaurados a medida que
confiamos, obedecemos e nos relacionamos mais intimamente com o Senhor.
Tenho aprendido (com muito custo) que ser um homem maduro
(espiritualmente), não é ser um homem sem defeito, que tudo sabe e que tem as
respostas e atitudes certas para cada circunstância da vida.
A maturidade me fez reconhecer que tenho limites, falhas e
fracassos contabilizados em minha vida, e, que de uma maneira ou de outra
preciso aprender a conviver com isso; e, contar com a Graça de Deus para
continuar em direção ao Alvo proposto para minha existência.
Quando entendemos isso, abrimos mão de: Reconhecimento,
posição, reputação, prestígio ou qualquer outra forma humana e natural para nos
preencher, pois chegamos a conclusão que estas coisas são perecíveis e
transitórias.
Enfim, a maturidade nos faz olhar e compreender melhor a
Graça de Deus, pois aceitamos que Deus conhece nossa nudez, as nossas misérias,
muito mais que nós mesmos, portanto, aceitamos quem somos, aceitamos o perdão
de Deus e cremos pela Fé que Deus nos aceita não pelo que somos e sim pelo que
Ele é.
Oswaldo Pinho
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