terça-feira, 6 de outubro de 2015

EDIFICANDO PELA ÁRVORE ERRADA

Algumas coisas que estão escritas aqui foram transcritas do livro de Rick Joyner sobre este tema. Fiz de algumas palavras dele as minhas palavras acreditando plenamente nelas. 
Deixo claro mais uma vez que o meu propósito neste espaço é compartilhar coisas que Deus tem falado ao meu coração (através daquilo que leio, escuto e medito).


“No mundo todo havia apenas uma língua, um só modo de falar, saindo os homens do Oriente, encontraram uma planície em Linear e ali se fixaram. Disseram uns aos outros: “Vamos fazer tijolos e queimá-los bem.” Usavam tijolos em lugar de pedras, e piche em vez de argamassa. Depois disseram: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra. (Gn. 11:1-4)
O Senhor nos criou por prazer, para nos relacionarmos com Ele e cultuá-lo. Todavia, o fruto da Árvore do Conhecimento nos tornou quase completamente voltados para nós mesmos. Sendo assim, agora o único intento do ser humano é de servir a si mesmo, um esforço que inevitavelmente resulta em grande frustração e confusão.
Tão ridícula quanto parece a tentativa de construir uma torre para o céu, é a necessidade que o homem tem até hoje de completar essa obra. O homem até hoje está envolvido com algum tipo de “torre” que irá perpetuar o seu nome, o seu trabalho, etc.
Precisamos entender que tudo que for motivado por qualquer tipo de ambição egoísta, terá o mesmo fim da torre original.
Infelizmente a maior parte da igreja visível é uma outra forma da torre original, uma tentativa do homem de alcançar os céus por suas próprias obras.
Não importa quão boas, piedosas e espirituais pareçam nossas obras, toda e qualquer obra que representa a tentativa de reunir o homem em torno de qualquer coisa que não seja o Senhor Jesus tem uma origem na natureza carnal do homem.
Não importa se é um prédio, um projeto, evangelismo ou qualquer outra forma de verdade espiritual, se isto é somente uma tentativa de reunir os homens e perpetuar as suas obras, isto resultará em confusão e frustração.
Ser cristão não é somente entender certas doutrinas e princípios espirituais, é ter a nossa vida em Cristo. Sendo assim, se toda a verdade que vivemos e aplicamos a outros tiver a origem na única verdade (Cristo), está verdade alcançou seu propósito. Todavia, se esta verdade é baseada em nossas doutrinas, visões, formatos ou está contaminada por nosso conhecimento do bem e do mal, ela é morta e tem a mesma origem da torre original.
A maioria das denominações se originou com um movimento genuíno do Espírito que comunicou a verdade, uma verdade que levaria a igreja mais perto de Cristo. Porém, muitos em cima desta verdade começaram a construir suas torres, o que resultou em muitas denominações e divisões. Precisamos lembrar que há muitas igrejas “não denominacionais” que são partidárias de “construção de suas próprias torres” quanto qualquer igreja denominacional.
Muitos abandonam fisicamente uma denominação e não conseguem remover todas as barreiras que os separam do Senhor e dos irmãos os quais devemos livremente amar e livremente servir.
A verdadeira unidade não está baseada em doutrina, visão, ou qualquer outra forma criada pelo conhecimento humano. A verdadeira unidade só pode estar fundamentada em Cristo.
“Porque ninguém pode colocar outro fundamento além do que está posto, o qual é Jesus Cristo!” (1 Coríntios 3:11)
Quando entendermos que nenhum de nós pode estar em pé senão pela graça de Deus, entenderemos que sempre que atacarmos ou criticarmos os pecados ou erros dos outros com orgulho de que não somos daquela forma, estaremos perpetuando o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Os homens de Babel, na verdade acreditavam que eles poderiam alcançar o céu pelos seus próprios esforços. “Vamos construir, vamos fazer.”
A serpente tentou a Cristo e ainda tenta ao homem a seguir à sua própria maneira e assim ser independente em toda a obra que está diante dele.
Esta inclinação à independência trouxe morte ao mundo e tem sido sua força perpetuadora.
Esta atitude de ser capaz de alcançar individualmente a perfeição pessoal está presente em toda religião e filosofia do mundo, exceto no verdadeiro cristianismo, nos discípulos de Jesus.
A vitória de Jesus sobre satanás foi alcançada quando: “Não tomou por usurpação o ser igual a Deus.” (Filipenses 2:6), mas humilhou-se a si mesmo, ao invés disso, esperando que o Pai O exaltasse no momento certo.

 Oswaldo Pinho