sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A VIDA DE RESSURREIÇÃO

“Contudo o anjo dirigiu-se às mulheres e lhes anunciou: Não temais vós! Sei que viestes ver a Jesus, que foi crucificado. Mas aqui Ele não está. Foi ressuscitado, como havia dito. Vinde e vede vós onde Ele jazia. Ide caminhando depressa e anunciai aos seus discípulos: Ele ressuscitou dentre os mortos e está seguindo adiante de vós rumo a Galiléia. Lá o vereis. Atentai para o que vos disse!” (Mateus 28:5-7)
O maior poder do universo é o poder da ressurreição, e, este poder só esta em Cristo. Cristo foi o único a vencer a morte, e, através desta vitória Ele pode nos dar uma nova vida gerada nEle.
Paulo falou que não vivia mais ele (a velha criatura), mas Cristo vivia nele (se tornou nova criatura). Este é o grande poder que podemos experimentar através de Cristo, o poder da ressurreição; o poder de nos tornarmos uma nova criatura, tendo uma nova mente e um novo estilo de vida.
Porém, nunca haverá ressurreição onde não houve morte; não podemos conhecer a vitória da ressurreição sem termos primeiro passado pela experiência da crucificação em nossas vidas.
Durante a existência de Jesus aqui na terra Ele enfrentou e venceu; a humilhação, o preconceito, a difamação, as dores, as enfermidades. Jesus não só morreu numa cruz, Ele decidiu em obediência ao Seu Pai, viver uma vida de cruz, uma vida onde sua carne, sua vontade, seu ego, seus direitos, eram mortos todos os dias.
No Calvário Jesus concluiu toda a sua obra aqui na terra, e sendo assim, pode dizer: “ESTÁ CONSUMADO”. Precisamos entender que só tem valor para Deus aquilo que é gerado no Espírito Santo e é consumado na cruz.
Podemos ter alguma medida de amor, bondade, paciência, eta. Porém tudo que não tiver origem em Deus e não tiver passado pela cruz, sempre terá um prazo de validade. Pois, somente o que é gerado em Deus e consumado na cruz é eterno.
Todas as vezes que tentarmos fazer algo em nossa força humana nos cansaremos e nos frustraremos. Por isso, enquanto esteve por aqui Jesus nos deu o exemplo prático deste tipo de vida e nos exortou a vivê-la também.
“E disse: É necessário que o Filho do homem sofra muitas coisas e seja rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, seja morto e ressuscite no terceiro dia. Jesus dizia a todos: “ Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9:22-23)
Oswaldo Pinho


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

DISCERNINDO O CORPO

 “Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros.” (Romanos 12:4-5)
Entre as definições da Igreja a de um corpo é certamente a mais fácil de entendermos. A principal característica de um corpo é a união dos membros expressando a vida desse corpo.
Qualquer parte deste corpo desvinculada e sem o sangue (vida) circulando entre eles, será somente uma peça sem vida.
Muitas das vezes é isso que acontece no meio da Igreja, um amontoado de membros totalmente desvinculados uns dos outros e agindo de forma individual e defendendo seus próprios interesses e propósitos.
Para sermos um corpo e expressarmos a vida desse corpo, precisamos estar vinculados uns aos outros para que o sangue da vida de Deus circule entre nós.
Neste texto Paulo deixa claro que no corpo todos os membros são úteis e importantes; enquanto não entendermos isto prejudicaremos o funcionamento deste corpo e deixaremos de expressá-lo de forma plena.
A vontade de Deus é que todos os membros estejam funcionando de forma plena e segundo o dom que lhe foi concedido; e que não haja nenhum monopólio, mas participação e variedade.
O corpo (a Igreja) existe para expressar Cristo, e com certeza um único membro jamais irá expressar todo o corpo.
“Para que agora a multiforme sabedoria de Deus seja manifestada, por meio da Igreja, aos principados e potestades nas regiões celestiais, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Efésios 3:10-11)
Esta manifestação não acontecerá através de gente superdotada, com grandes capacidades e treinamento, acontecerá através de gente simples, que entendeu e reconheceu suas falhas e fraquezas, mas confiaram plenamente nAquele que é maior do que eles.
O Senhor concedeu algo a cada um, um dom específico que deverá ser exercido para abençoar e edificar todo o corpo, porém quando um membro deixa de funcionar, todos perdem o que o Senhor queria ministrar através dele.

Oswaldo Pinho

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A ESSÊNCIA DO CRISTIANISMO

“Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria o mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” (João 13:1)
Jesus não construiu prédios, não escreveu livros, não focou no crescimento do seu ministério pessoal; Jesus só fez uma coisa enquanto esteve aqui na terra. Amou e Investiu em pessoas. Portanto, esse também é o nosso chamado: Amar e Investir em pessoas.
Na verdade a maior dificuldade em fazermos isso é que temos dificuldade em fazer alguma coisa onde não vamos ganhar nada (por mais sútil que isso seja). Porém, não podemos esperar lucro nesse tipo de investimento.
Investir é acreditar nas pessoas, é promover as pessoas, é ajudá-las a ver, entender e cumprir os sonhos e projetos de Deus para sua vida.
Amar é investir primeiro no outro, é abrir mão, é negar o Ego. Paulo em sua carta aos Coríntios nos explica com mais detalhe esse tipo de amor:
“O amor é PACIENTE, o amor é BENIGNO, não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo SOFRE, tudo CRÊ, tudo ESPERA, tudo SUPORTA.” (1 Co. 13:4-7)
O AMOR É PACIENTE:
Paciência é a qualidade de quem suporta problemas ou incômodos sem queixas nem revoltas; é a qualidade de quem espera com calma o que esta demorando.
O AMOR É BENIGNO:
Benigno é aquele que sempre supõe o melhor a respeito do outro; supõe que aquilo que a pessoa fez ou pensou foi com a intenção de dar ou fazer o melhor.
O AMOR TUDO SOFRE:
Precisamos entender que agora (depois de conhecer à Cristo) não temos mais uma vida isolada, agora temos uma vida compartilhada. Quando estávamos sozinhos nos preocupávamos somente conosco, porém, quando entendemos que fazemos parte de só corpo, entendemos também que agora sofremos a nossa dor, mas também sofremos a dor do outro. Tudo o que dói nele em certa medida dói em mim também. Tudo que diz respeito a ele diz respeito a mim.
O AMOR TUDO CRÊ:
O amor acredita quando o outro diz: “Nunca mais farei isto”, pois é capaz de perdoar e acreditar no arrependimento gerado por Deus. O amor acredita quando todos desacreditam.
O AMOR TUDO ESPERA:
Esperança é o ato de esperar o que se deseja, portanto, o amor sempre espera o melhor da outra pessoa; o amor sempre terá boa expectativa sobre o amanhã.
O AMOR TUDO SUPORTA:
A palavra suporte quer dizer literalmente: Ter sobre si, ser base, sustentar o peso, aguentar e tolerar.
Há dias que precisaremos de uma “muleta”, de uma “escora” e haverá dias em que seremos “muleta” ou “escora” para alguém. Isso é o corpo em perfeito funcionamento.
O amor sempre irá suportar o peso das diferenças, dos comportamentos, de hábitos ou costumes. Suportará os feridos e carentes da alma, os complexados e traumatizados, pois compreenderá que tudo que diz respeito ao outro diz respeito a nós também.

Estou aqui escrevendo estas linhas porque tive pessoas que apesar de mim mesmo, acreditaram em meu potencial e sonhos, e, principalmente conseguiram enxergar (em muita das vezes sem eu mesmo enxergar) o propósito de Deus para minha vida. Sendo assim, me amaram e investiram nisso. Hoje sou fruto dos investimentos feitos em minha vida.

Oswaldo Pinho

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

MUDANÇA DO CORAÇÃO É UMA QUESTÃO DE MORTE

“Porque enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9)
Nosso coração é tão enganoso que muitas vezes ele tem sido o nosso maior inimigo, pois frequentemente somos enganados e iludidos através de bons motivos e boas intenções.
Todavia, sempre que nossas atitudes ou decisões estiverem indo de encontro a vontade de Deus e procurando de alguma forma nossos próprios direitos e interesses. Isso é engano!
Precisamos entender que nunca poderemos ser mudados, se na verdade a nossa natureza não for mudada; e esta mudança não pode ser feita através da nossa própria força, da nossa prática religiosa.
Portanto, a grande obra do Espírito Santo em nossos corações não é nos consertar (por em bom estado o que estava estragado ou avariado; reparar). Jesus declarou: “Ninguém coloca remendo novo em roupa velha; porque o remendo força o tecido da roupa e o rasgo aumenta. Nem se põe vinho novo em odres velhos; se o fizer, os odres rebentarão, o vinho derramará e os odres se estragarão. Mas, põe-se vinho novo em odres novos, e assim ambos ficam conservados.” (Mateus 9:16-17).
A obra do Espírito Santo em nossas vidas não é parcial, pois esta relacionada com mudança de natureza, e, sendo assim, creio que o Senhor não quer somente mudar algumas coisas em nossas vidas, Ele quer fazer uma obra completa em nós. Portanto, se me permite dizer, creio que Deus não quer nos mudar, Ele quer nos matar.
Paulo entendeu bem este propósito quando declarou em Gálatas 2: 19-20): “Pois, por intermédio da Lei eu morri para a própria Lei, com o propósito de viver tão somente para Deus. Fui crucificado juntamente com Cristo. E, desse modo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E essa nova vida que agora vivo no corpo, vivo-a exclusivamente pela fé no Filho de Deus, que me amou e se sacrificou por mim.”
Essa morte tem a ver com o processo do nosso relacionamento com Deus, pois toda e qualquer tentativa de fazermos isso através de nossa própria força e de práticas religiosas será na verdade uma obra de nossa carne e de nossa justiça própria. A isso podemos chamar de suicídio que é na verdade uma tentativa do homem em resolver aquilo que ele não consegue ver solução.
João Batista conseguiu ter a completa revelação desta morte em Cristo, pois ele não disse: “Convém que eu diminua para que Ele cresça”. Disse: “Convém que Ele cresça e que eu diminua.” (João 3:30). Em outras palavras: Quanto mais vida de Deus tiver em mim, menos vida própria eu terei.
Morrer com Cristo não é o fim e sim o começo, uma nova chance. E, essa é a maior demonstração do amor e da graça de Deus.
“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram, eis que tudo se fez novo! Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por intermédio de Cristo e no outorgou o ministério da reconciliação. Pois Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não levando em conta as transgreções dos seres humanos, e nos encarregou da mensagem da reconciliação.” (2 Coríntios 5:16-19)


Oswaldo Pinho

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

COMUNHÃO É UMA QUESTÃO DE NATUREZA

"Perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações." (Atos 2:42)
Perseverar é "continuar fazendo" independente de todas as circunstâncias e resistências.
Precisamos entender que aquilo que nos une como família não é vivermos debaixo do mesmo teto, partilharmos dos mesmos gostos e costumes, termos o mesmo modo de falar ou de vestir, "cultuarmos" no mesmo local e da mesma maneira.
Pertencemos a mesma família porque compartilhamos a mesma vida que vem de Cristo, temos a mesma herança genética (espiritual), somos filhos do mesmo Pai, portanto temos a mesma natureza.
Um cão dificilmente terá comunhão com um gato, nem um rato com um elefante, pois possuem natureza diferente. Então, podemos concluir que a base da nossa comunhão uns com os outros é uma questão de natureza, logo isto tem que ser natural entre nós.
Na comunhão e através dos relacionamentos é que experimentamos o fluir da vida de Deus e somos edificados através deste fluir no corpo.
Com certeza haverá ocasiões em que precisaremos ser exortados, corrigidos, motivados ou encorajados, algumas vezes precisaremos ser carregados e com certeza em várias vezes perdoados.
A comunhão em Cristo na verdade é uma proteção espiritual, pois ninguém por mais forte que possa ser, conseguirá vencer suas batalhas sozinhos.
Como é importante saber que existe alguém em nossa retaguarda, alguém que está disposto a nos ajudar  em nossas lutas e fraquezas.
"Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor recompensa de seu trabalho. Pois, se um cair, o outro levantará seu companheiro. Mas pobre do que estiver só e cair, pois não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, ficarão aquecidos; mas como um só poderá aquecer-se? Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se; e o cordão de três dobras não se rompe facilmente." (Eclesiastes 4:9-12)
O mundo somente conseguirá ver Jesus através de Sua Igreja, quando vivermos uma vida de comunhão e unidade. A comunhão da Igreja é a forma mais poderosa de expressarmos o amor de Deus ao mundo.
"Para que todos sejam um, Pai, como Tu estás em mim e Eu em Ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste." (João 17:21)

Oswaldo Pinho

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

EXISTE UMA PORTA E UM CAMINHO

"Entrai pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que levará à perdição, e muitos são os que entram por esse caminho. Porque estreita é a porta e difícil o caminho que conduzem à vida, apenas uns poucos encontraram esse caminho." (Mateus 7:13-14)
A vida cristã (ou o nome que você queira dar) não é feita de fórmulas, regras, conceitos ou estratégias humanas. A trajetória da vida em Cristo deverá ser estabelecida por princípios contidos na Palavra de Deus.
Através dos versículos acima podemos ver com clareza dois destes princípios que vão nortear nossa vida.
Em primeiro lugar a Palavra diz que a Porta é estreita, isto significa que para entrarmos por esta Porta precisaremos nos ajustar à esta porta.
Por outro lado, além de uma experiência de mudança precisamos também de trilhar um Caminho de mudanças, pois o Caminho é estreito e difícil.
Muitos imaginam que a experiência da Porta é a grande e definitiva experiência que os levará ao propósito de Deus para suas vidas, porém precisamos entender que a Porta é a entrada para o Caminho (processo) que nos levará ao propósito.
É no Caminho, que através do Espírito Santo, Deus nos muda dia a dia. Esta mudança é progressiva e a medida que permitimos e somos maleáveis Deus faz a obra em nós.
Se você já entrou pela porta, agora é tempo de permitir que o Espírito Santo o conduza neste caminho (apesar de doloroso em algumas vezes) que nos leva ao propósito eterno de Deus.
Através de algumas declarações de Jesus poderemos entender melhor tudo isto:

"Eu sou a porta. Qualquer pessoa que entrar por mim, será salva. Entrará e sairá; e encontrará pastagem." (João 10:9)

"Assegurou-lhes Jesus: "Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14:6)

Oswaldo Pinho

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

CADA ÁRVORE É CONHECIDA PELO SEU FRUTO

"Não existe árvore boa produzindo mau fruto; nem inversamente, uma árvore má produzindo bom fruto. Pois cada árvore é conhecida pelos seus próprios frutos. Não é possível colher-se figos de espinheiros, nem tampouco, uvas de ervas daninhas. Uma pessoa boa produz do bom tesouro do seu coração o bem, assim como a pessoa má, produz do mal que está em seu íntimo, pois a boca fala do que esta repleto o coração." (Lucas 6:43-45)
Jesus neste provérbio faz a separação da "árvore boa" e da "árvore má". Estas duas árvores produzem respectivamente dois tipos de fruto diferentes.
Jesus aqui nos ensina como reconhecermos uma pessoa e nos mostra que não é por aquilo que ela aparenta ser, e sim, por aquilo que ela realmente e´.
Somos tentado em todo tempo a julgarmos pelo exterior, este tem sido um erro comum mesmo para os filhos de Deus.
Muitos hoje se preocupam mais com o tamanho e aparência da "árvore" do que com a qualidade e procedência dos seus frutos.
Estamos sempre definindo as pessoas, os ministérios ou qualquer tipo de "obra",  pelas conquistas e resultados aparentes. Porém no texto abaixo Jesus define que todas as coisas serão desmascaradas no fim das contas.
"Nem todo aquele que diz a mim: "Senhor, Senhor!" Entrará no Reino dos Céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos dirão a mim naquele dia: "Senhor, Senhor!" Não temos nós profetizado em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome, não realizamos muitos milagres? Então lhes declararei: Nunca os conhece. Afastai-vos de minha presença, vós que praticais o mal." (Mateus 7:21-23)
Não importa se aquilo que você faz esta recheado de: "boas intenções", piedade, boa religião, e, em nome de Jesus; tudo isso pode ser rejeitado, pois o fruto é qualificado por sua origem e não por sua aparência.
"Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom, ou a árvore má e o seu fruto mau; pois uma árvore é conhecida pelo seu fruto. Raça de víboras! Como podeis falar coisas boas sendo maus? Pois a boca fala do que está cheio o coração. Uma boa pessoa tira do seu bom tesouro coisas boas; mas pessoa má, tira do seu tesouro mau, coisas más. Por isso, vos afirmo que de toda a palavra fútil que as pessoas disserem, dela deverão prestar conta no Dia do Juízo. Porque pelas tuas palavras serás absolvido e pelas tuas palavras serás condenado!" (Mateus 12:33-37)
Se lermos com cuidado este texto acima veremos que aqui acaba todo o conceito de que os frutos que Jesus menciona nestas parábolas falam de: quantidade de membros (ou o nome que você queira chamar), tamanho de ministério ou de influência.
Fica claro que Jesus estava falando de nossas escolhas, nossas atitudes, do fruto de um caráter transformado e tratado pelo processo da caminhada com Ele, pois o fruto sempre será o resultado da natureza específica da árvore.
Todavia, só conseguiremos dar frutos e bons frutos quando estivermos (como ramos) totalmente ligados na verdadeira "Boa Árvore".
"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, Ele retira; e todo que dá fruto, Ele limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos, pela Palavra que Eu vos tenho transmitido, permanecei em mim, e Eu permanecerei em vós. Nenhum ramo pode produzir fruto por si mesmo, se não estiver ligado à videira. Vós igualmente não podeis dar fruto por vós mesmos, se não permanecerdes unidos a mim." (João 15:1-4)

Oswaldo Pinho

terça-feira, 13 de outubro de 2015

SENTIDO DA VIDA

"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que cheguem os dias difíceis e se aproximem os dias da velhice em que dirás: "Não tenho mais satisfação em meus dias!" Antes que a luz do sol, da lua e das estrelas percam o brilho aos teus olhos, e penses que as nuvens carregadas de chuva jamais se afastarão de ti; quando os guardas da casa caminharem trêmulos, e os homens fortes andarem encurvados: quando cessar o trabalho diário dos moedores, por já serem poucos, e os que olham pelas janelas enxergarem apenas sombras e figuras turvas; quando as portas da rua se fecharem; quando o ruído do moinho diminuir muito e te despertares com o simples canto dos pássaros; mas o som de todas as canções te parecer fraco e distante; quando temeres a altura e te aterrorizares com os perigos das ruas; quando florir a amendoeira, o gafanhoto se transformar em um grande peso e perderes o gosto por quase tudo. Então é tempo de o ser humano se recolher à sua morada eterna, e os pranteadores caminharem pelas ruas chorando a tua partida. Sim, com certeza, lembra-te de Deus, antes que se rompa o cordão de prata, ou se quebre a taça de ouro; antes que o cântaro se despedace junto à fonte, a roda se quebre junto ao poço; o pó retorne à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o concedeu. "Que absurdo! Que futilidade! Tudo é ilusão, vaidade!" exclama o sábio. E finaliza: "Nada faz sentido! Tudo é inútil." (Eclesiastes 12:1-8)

"Agora que já se disse tudo, eis aqui a conclusão a que chegamos: ama reverentemente a Deus e obedece aos seus mandamentos; porquanto foi para isso que fomos criados. Porque Deus conduzirá a Juízo tudo quanto foi realizado e até mesmo o que ainda está escondido; quer seja bem, quer seja mal. (Eclesiastes 12:13-14)

Salomão no final de sua vida fez uma análise de suas experiências e chegou a uma conclusão sobre o verdadeiro sentido da vida.
Salomão chegou a conclusão de que tudo que tentou, testou ou procurou era sem sentido. Esta conclusão não foi de qualquer um e sim de alguém que teve "tudo".
Muitas vezes nos sentimos desapontados, vazios e desiludidos; não conseguimos entender o sentido de nossos dias e temos o mesmo sentimento do sábio: estamos correndo atrás do vento (experiências naturais e deste mundo)
Estas experiências inicialmente são maravilhosas, nos dão uma sensação de prazer, realização e felicidade. Porém, quando olhamos para o resultado disto tudo, quando olhamos para o nosso interior, a única coisa que percebemos é uma vida oca e vazia, uma vida sem sentido.
O verdadeiro sentido de nossas vidas não está naquilo que realizamos de forma natural e sim no cumprimento do propósito de Deus para cada um de nós.
Creio que existem duas revelações que podem nos ajudar a compreender um pouco o sentido de nossa existência aqui neste mundo.
1ª Revelação: Somos Peregrinos e Forasteiros neste mundo
"Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma." (1 Pedro 2:11)
Abraão entendeu bem isso quando deixou a única terra que ele conhecia. Não sabia onde estava indo, todavia sabia o que estava procurando. "Ele esperava a cidade que tem fundamentos (base, alicerce, motivo, razão)" (Hebreus 11:9-10)
A revelação que existe uma morada, uma cidade que nos espera, será, como foi para Abraão, nossa âncora, nosso alvo a perseguir. Este é o entendimento que dá sentido para várias coisas que passamos neste tempo de peregrinação. Porém, este entendimento só virá pela fé, pois esta cidade não é deste mundo e a fé é a porta que Deus providenciou para entrarmos nesta cidade.
Abraão (como nós) não estava perdido, ele sabia o que procurava. Ele procurava uma cidade onde não seria peregrino e nem forasteiro.
2ª Revelação: Qual o propósito (missão) de Deus para nós neste tempo de peregrinação
João Batista é um modelo para nossa passagem por este mundo, o foco de toda vida e missão dele era revelar (apontar) para o Cordeiro de Deus.
Como João Batista temos que entender claramente nossa missão neste tempo de peregrinação aqui neste mundo e esta missão é: através da nossa vida (que é o nosso testemunho) apontar para o Cordeiro de Deus.
Não precisamos de grandes argumentos teológicos, e nem de grandes conhecimentos bíblicos para cumprir nossa missão neste mundo; precisamos simplesmente apontar através de nossas atitudes, motivações e estilo de vida para o Cordeiro de Deus.
"No dia seguinte, João estava outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, observando que Jesus passava, disse: "Eis o Cordeiro de Deus." (João 1:35-36)
Quando levarmos as pessoas a Jesus e não apenas à "igreja" ou a uma doutrina, estaremos cumprindo o propósito de nosso chamado.
E, quando temos a revelação deste propósito para nossa existência, temos também alegria e contentamento, pois entendemos que: Todas as coisas irão cooperar para o cumprimento deste propósito.

Oswaldo Pinho

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

BABEL OU PENTECOSTES

Você já reparou que em Babel Deus separou os homens para que eles não falassem a mesma língua. Ali Deus confundiu a língua dos homens, pois não queria que o homem conseguisse a “Unidade” por sua própria força e razão.
Em Pentecostes Deus reúne os homens e através do Seu Espírito permite que os homens se entendam através deste Espírito. Aqui Deus ensina a verdadeira Unidade construída pela base certa.
A grande diferença entre Babel (Árvore do Conhecimento) e a Igreja (Árvore da Vida) é que na primeira vemos o homem como centro e na segunda vemos Cristo como centro. Na primeira vemos o homem agindo e na segunda vemos o homem deixando o Espírito Santo agir. Na primeira vemos o homem tentando edificar segundo seus propósitos e na segunda vemos Deus liberando Seu propósito para que o homem possa agir.
O homem tem tentado criar formas e fórmulas para trazer a unidade através das obras de sua mão. Por mais bem-intencionado que o homem seja, nenhuma forma humana de trazer o entendimento e a unidade entre os homens trará qualquer tipo de resultado, pois a verdadeira e real forma de unidade só pode ser alcançada em Cristo e para Cristo.
“Para que todos sejam um como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17:21)
A igreja que o homem tem tentado edificar através da obra de suas mãos tem estado em constante confusão de línguas (entendimento). Todavia, a Igreja que o Senhor está edificando através da Obra do Espírito agindo em liberdade no homem, irá se manifestar ao mundo através da sua unidade.
Esta unidade não será baseada em alianças e acordos humanos, ela será baseada em Cristo (a Rocha), Aquele que mantém todas as coisas unidas através do Seu Espírito.
A unidade feita baseada na obra do homem sempre será uma outra forma de construir e perpetuar a Torre de Babel.

Creia, que nenhuma obra, por mais sincera e com boas intenções que seja, conseguirá realizar aquilo que é Obra exclusiva do Espírito Santo de Deus.

Oswaldo Pinho

terça-feira, 6 de outubro de 2015

EDIFICANDO PELA ÁRVORE ERRADA

Algumas coisas que estão escritas aqui foram transcritas do livro de Rick Joyner sobre este tema. Fiz de algumas palavras dele as minhas palavras acreditando plenamente nelas. 
Deixo claro mais uma vez que o meu propósito neste espaço é compartilhar coisas que Deus tem falado ao meu coração (através daquilo que leio, escuto e medito).


“No mundo todo havia apenas uma língua, um só modo de falar, saindo os homens do Oriente, encontraram uma planície em Linear e ali se fixaram. Disseram uns aos outros: “Vamos fazer tijolos e queimá-los bem.” Usavam tijolos em lugar de pedras, e piche em vez de argamassa. Depois disseram: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra. (Gn. 11:1-4)
O Senhor nos criou por prazer, para nos relacionarmos com Ele e cultuá-lo. Todavia, o fruto da Árvore do Conhecimento nos tornou quase completamente voltados para nós mesmos. Sendo assim, agora o único intento do ser humano é de servir a si mesmo, um esforço que inevitavelmente resulta em grande frustração e confusão.
Tão ridícula quanto parece a tentativa de construir uma torre para o céu, é a necessidade que o homem tem até hoje de completar essa obra. O homem até hoje está envolvido com algum tipo de “torre” que irá perpetuar o seu nome, o seu trabalho, etc.
Precisamos entender que tudo que for motivado por qualquer tipo de ambição egoísta, terá o mesmo fim da torre original.
Infelizmente a maior parte da igreja visível é uma outra forma da torre original, uma tentativa do homem de alcançar os céus por suas próprias obras.
Não importa quão boas, piedosas e espirituais pareçam nossas obras, toda e qualquer obra que representa a tentativa de reunir o homem em torno de qualquer coisa que não seja o Senhor Jesus tem uma origem na natureza carnal do homem.
Não importa se é um prédio, um projeto, evangelismo ou qualquer outra forma de verdade espiritual, se isto é somente uma tentativa de reunir os homens e perpetuar as suas obras, isto resultará em confusão e frustração.
Ser cristão não é somente entender certas doutrinas e princípios espirituais, é ter a nossa vida em Cristo. Sendo assim, se toda a verdade que vivemos e aplicamos a outros tiver a origem na única verdade (Cristo), está verdade alcançou seu propósito. Todavia, se esta verdade é baseada em nossas doutrinas, visões, formatos ou está contaminada por nosso conhecimento do bem e do mal, ela é morta e tem a mesma origem da torre original.
A maioria das denominações se originou com um movimento genuíno do Espírito que comunicou a verdade, uma verdade que levaria a igreja mais perto de Cristo. Porém, muitos em cima desta verdade começaram a construir suas torres, o que resultou em muitas denominações e divisões. Precisamos lembrar que há muitas igrejas “não denominacionais” que são partidárias de “construção de suas próprias torres” quanto qualquer igreja denominacional.
Muitos abandonam fisicamente uma denominação e não conseguem remover todas as barreiras que os separam do Senhor e dos irmãos os quais devemos livremente amar e livremente servir.
A verdadeira unidade não está baseada em doutrina, visão, ou qualquer outra forma criada pelo conhecimento humano. A verdadeira unidade só pode estar fundamentada em Cristo.
“Porque ninguém pode colocar outro fundamento além do que está posto, o qual é Jesus Cristo!” (1 Coríntios 3:11)
Quando entendermos que nenhum de nós pode estar em pé senão pela graça de Deus, entenderemos que sempre que atacarmos ou criticarmos os pecados ou erros dos outros com orgulho de que não somos daquela forma, estaremos perpetuando o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Os homens de Babel, na verdade acreditavam que eles poderiam alcançar o céu pelos seus próprios esforços. “Vamos construir, vamos fazer.”
A serpente tentou a Cristo e ainda tenta ao homem a seguir à sua própria maneira e assim ser independente em toda a obra que está diante dele.
Esta inclinação à independência trouxe morte ao mundo e tem sido sua força perpetuadora.
Esta atitude de ser capaz de alcançar individualmente a perfeição pessoal está presente em toda religião e filosofia do mundo, exceto no verdadeiro cristianismo, nos discípulos de Jesus.
A vitória de Jesus sobre satanás foi alcançada quando: “Não tomou por usurpação o ser igual a Deus.” (Filipenses 2:6), mas humilhou-se a si mesmo, ao invés disso, esperando que o Pai O exaltasse no momento certo.

 Oswaldo Pinho



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

AINDA SOBRE AS DUAS ÁRVORES

Quando o homem comeu do fruto proibido ele colocou para dentro de si a semente envenenada deste fruto, sendo assim, o homem ficou sem opção, pois a partir daquele momento sua descendência estaria fadada a perpetuar está semente.
Deus pela sua graça e infinita misericórdia restabeleceu ao homem a opção da escolha. Através de Cristo (a semente da árvore da vida) é dado ao homem a oportunidade de comer do fruto certo e assim ter dentro de si outra semente para contrapor a semente envenenada.
Aqui começa a grande e verdadeira guerra espiritual; as duas sementes estão dentro do homem, e, este é o grande conflito (a escolha e decisão) entre estas duas sementes e isto têm assolado o ser humano até os nossos dias.
"Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito (árvore da vida), não estão debaixo da Lei (árvore do conhecimento)." (Gálatas 5:16-18)
Estas sementes sempre estarão  se confrontando dentro de nós para obter a soberania de nossas escolhas e decisões. Como no Éden está em nossas mãos decidirmos a que fruto comer.

Oswaldo Pinho